Seja no escritório, no canteiro de obras e até no espaço, hoje, vemos a presença das mulheres em praticamente todos os segmentos do mercado, mas a realidade é que nem sempre foi assim. Na engenharia, por exemplo, somente 200 anos depois do surgimento da profissão houve o registro de uma mulher que se formou na área.
Durante muito tempo, questões culturais afastaram as mulheres das áreas do conhecimento voltadas para ciências exatas. Entretanto, apesar das dificuldades diversas mulheres lutaram para conquistar o seu devido espaço e, ainda, criaram grandes feitos no ramo da engenharia.
Todas as áreas voltadas à matemática ou ligadas à trabalhos braçais, como a construção civil eram consideradas aptas apenas para o gênero masculino, devido às características físicas e mentais. Nesse época, a mulher estava adequada somente ao papel de cuidar da casa e dos filhos, mal sendo inserida no mercado de trabalho.
Somente a partir do século XX, em meio a Revolução Industrial, ocorreu a incorporação da mão de obra feminina em massa na indústria, mesmo que em condições precárias, desiguais e uma jornada longa. Ainda assim, foi um impulso para o início da atividade profissional feminina.
Atualmente, os desafios ainda persistem em meio a uma crescente de resultados positivos que indicam cada vez mais mulheres na área. No ano de 2021, só no Brasil elas já representavam 21,6% nos cursos de engenharia e profissões relacionadas, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Isso demonstra que todos os obstáculos estão sendo ultrapassados e a mulher está alcançando lugar no mundo da engenharia, mostrando sua força, competência e habilidade para o cargo.
Fonte: udiaco.com.br